Mulher Maravilha - Bando de Quadrados
Mulher Maravilha
Review - Filme

Mulher Maravilha

MIKE PASCHOAL - 19.06.2017 08:09
    
4 min. de leitura

Confesso que, quando fui assistir ao filme de Mulher Maravilha, eu fui com sentimentos divido. Um sentimento de que este filme de fato seria bom, mas por outro lado, queria ficar com os pés no chão para não criar falsas esperanças. Desde que as luzes do cinema se apagaram até o término dos créditos, eu pude dizer: Obrigado Mulher Maravilha!

 

Um sentimento de "Até que fim hein, DC" foi ecoado pelo meu consciente. Um filme onde o roteiro consegue entregar aos telespectadores todas as características que definem a heroína, seguindo fielmente os seus princípios e sem fugir da história que conhecemos nos quadrinhos.

 

Gal Gadot, quando foi escolhida para o papel, recebeu chuvas de criticas, mas conseguiu mostra porque mereceu o papel da heroína. Depois que protagonizou um dos melhores momentos, quando fez sua primeira aparição em Batman vs Superman: A origem da Justiça, ela conseguiu trazer para os fãs um fio de esperança de que a DC conseguiria acertar em filmes de heróis para os cinemas. E até o momento, está conseguindo sustentar esta hipótese.

 

Chris Pine, que interpreta um oficial da aeronáutica, Steve Trevor, se une ao lado da Diana para por um fim a uma guerra que assolava o mundo. Juntos protagonizam uma boa química, permitindo em alguns momentos um alivio cômico interessante e na medida certa sem copiar a concorrência. E ao longo da trama os dois aprendem um com outro, e isso é muito legal, pois não mostra uma Diana ingênua de um mundo que não conhece, mas sim, uma guerreira que está aprendendo a lidar com sua força e de cumprir o seu chamado como amazona. Mesmo que a trama passe durante a Primeira Guerra Mundial, o longa não diminui a importância do acontecimento histórico, mas serve de palco para mostrar uma dura realidade da humanidade e que o amor pode vencer tudo.

 

Se for pra criticar alguma coisa no filme, eu diria que os vilões não atingiu uma expectativa esperada. São vagos e às vezes esquecidos ao longo da trama e poderiam ter trazido um desafio maior a Diana. Apesar de que a trama em si é construída sobre a base de confiança de Mulher Maravilha com o resto da humanidade (e incluindo Steve Trevor), então a questão dos vilões podem ser "perdoada", já que não compromete a construção da história.

A diretora do filme, Patty Jenkins fez um excelente trabalho ao retratar a heroína nas telonas. Todo conflito interno e duvidas da Diana com relação ao mundo e seu destino são bem construídos e na medida certa. É perceptível o cuidado que ela tem em mostrar sobre a origem da amazona sem "cansar a beleza" de quem está assistindo.

 

Enfim, Mulher Maravilha, consegue cumprir seu papel. Um filme de origem que não tenta ser igual ao que já vimos anteriormente nos filmes da DC. Um longa que consegue prender a atenção do telespectador nos faz crer que ainda podemos ter esperanças nos próximos filmes da editora.

 

Uma cosmovisão cristã sobre o assunto:

 

Quando estava assistindo o filme não pude deixar de pensar no versículo de Provérbios 31:10 que diz: Mulher Virtuosa, quem achará? O longa mostra a importância do papel da mulher na sociedade. Por mais que o filme retrata algo como a Primeira Guerra Mundial podemos ver não apenas uma amazona pronta para bater, mas uma mulher que sensibiliza com os inocentes a sua volta e que está disposto a ajuda-los a qualquer custo.

 

No filme, podemos ver uma sociedade compactuada com o mal, onde o ódio impera entre os soldados. Diana entende que o homem não pode odiar tanto, ao ponto que inocentes sofram com isso. Ela sabe que existe um mal maior por traz de de tudo aquilo e deve ser combatido a todo custo, onde o amor pode ser a chave fundamental para quebrar esta maldição. E como referencia bíblica, podemos ver que em Romanos 12:21 nos ensina que o mal não deve ser combatido com o mal, mas sim com amor.

 

Outro ponto interessante é a maneira como ela se preocupa com os inocentes a sua volta, e como isso serve como combustível para encarar as dificuldades de frente, não medindo esforços em trazer a paz ao mundo. Cristo nos fala em João 16:33 que ele venceu o mundo e não precisamos ficar aflitos, pois a guerra já foi ganha, basta resistirmos ao mal até o fim.

 

De forma geral, é um excelente filme que pode ser visto por todos. Diversão e Emoção garantida.

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