Um ciclone violento chamado “Idai” atingiu três estados africanos, Moçambique, Zimbábue e Malaui, onde matou cerca de 150 pessoas em um pedágio provisório, deixou centenas de desaparecidos e enterrados.
O ciclone, chamado Idai, afetou mais de 1,5 milhão de pessoas, com um número de mortos nas dezenas, mas temia ser muito maior.
A tempestade destruiu "90 por cento" da cidade da Beira, uma cidade de cerca de meio milhão de habitantes que é a quarta maior de Moçambique e enfrenta o Oceano Índico, afirmou na segunda-feira a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
"É um verdadeiro desastre de grandes proporções", disse o presidente Filipe Nyusi, de Moçambique, segundo a Associated Press.
A Cruz Vermelha e outras organizações humanitárias estimaram o número total de mortes em 150, embora tenham advertido que o número poderia aumentar à medida que as equipes de resgate alcançassem áreas anteriormente inacessíveis. Nyusi disse que o número de mortos em Moçambique, era de 84, pode subir para mais de 1.000.
Muitas pessoas estavam desaparecidas e suspeitas de terem sido enterradas em deslizamentos de terra. Em Chimanimani, o distrito mais atingido do Zimbábue, os moradores disseram que ficaram isolados depois que a infra-estrutura da área foi destruída.
Denis Chiwonde, morador de Chimanimani, disse que as inundações varreram casas, bancos e outros edifícios. Rochas e árvores caídas haviam tornado muitas estradas intransitáveis. Linhas de energia estavam abaixadas.
hristopher Muteweri, pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Chimanimani, disse que oito de seus fiéis morreram na tempestade e que alguns estavam desaparecidos.
"Acreditamos que eles estão presos ou foram arrastados", disse ele.
Muteweri disse que os moradores foram instruídos sobre as notícias a evacuar para um escritório do governo local e "esperar por helicópteros".
Este conteúdo está licenciado sob a Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-No Derivative Works 4.0 Brasil License. 
